quarta-feira, 14 de julho de 2010

Outro sábado


Sábado a noite e aqui estou eu, no meio do mato, fumando meu cigarrinho coletivo, tomando uma cachaça brava, curtindo um som da hora vindo de um violão simples e viajando com os amigos, só esperando o futuro chegar para poder lembrar dessa noite. Já não estou mais preocupada com o que as pessoas irão pensar de mim, quero é curti minha passageira juventude e achar o verdadeiro caminho da felicidade. Curti de todas as formas saudáveis possíveis, afinal, não estou cometendo nenhum crime, estou?
Já não sabemos mais o que é certo ou errado, apenas fazemos aquilo que sentimos vontade, sonhamos com coisas quase impossíveis, seguimos caminhos diferentes do que nossos pais imaginaram para nós e tudo isso para quê? Para se dizer que viveu, para dizer que andou pelas mais diversas linhas a procura de algo maior e melhor, e dizer que finalmente encontrou o que procurava.
Quem nunca saiu da linha? Quem nunca agiu com a emoção, deixando a razão completamente de lado? É claro que algumas pessoas escondem isso da sociedade, mas porque fazer se não vai mostrar ao mundo o que realmente aconteceu, se não vai indicar as estradas que passou para se tornar o que é, se não vai calar a boca daqueles que nada fizeram para seguir sua vida com suas próprias pernas.
As pessoas têm disso, tende a temer o julgamento alheio. Tende a se preocupar com o que irão pensar, mas é aí que eu faço aquela velha pergunta, quem nunca errou? Atire a primeira pedra. E mais uma vez, alguém se manifesta, alguém vai impedir aqueles que querem sair de baixo da saia da mãe, alguém vai proibir esses jovens que estão com os hormônios à flor da pele de procurarem sua felicidade plena.
É claro que tudo isso só é valho para aqueles que nada fazem contra o próximo, que estão à procura de algo sem ter que pisar em ninguém, que fazem tudo com um pouco de responsabilidade juvenil.
Só peço que não nos impossibilitem de ser quem realmente somos!

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