quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Seres sem Alma.

Zumbis. Seres depravados e depravantes. Eles que tem a carne morta, um corpo esquelético, com aqueles dentes deformados, assim como todo o resto de sua “vida”. Presos por toda a eternidade em sua sede de carne fresca, cheias de sangue. Perambulam sem destino e sem objetivo, querem você e tudo o que acompanha o seu corpo. Estamos todos presos a algo. Mortos. Em estado de putrefação da alma, do ser do intimo e do coração.
“Estamos fugindo, procurando abrigo para passar a noite, pois parar por mais tempo que isso em um lugar, é querer chamar a atenção dos corpos sem alma que se rastejam por aí. Procuramos mantimentos em supermercados e conveniências abandonadas, já não sabemos o que é comer uma comida fresca, feita na hora, os enlatados se tornaram o nosso maior, principal e único alimento. Não sabemos até quando vai dar para sobreviver nessas condições. Procuramos combustível, mas os postos estão secando, assim como tudo o que era vivo neste planeta. Pegamos uma estrada, não me lembro mais para qual cidade ela leva. Avistamos uma cidade, vamos (tentar) entrar. Há muitos carros parados na entrada/saída da cidade. Espere, o que é aquilo? Um trailer de lanches ativo? Tem um humano lá dentro! O que ele espera, que pessoas vão até lá comprar um cachorro-quente? O silêncio é demais. A desconfiança cresce. CORRAM, CORRAM, ELES ESTÂO VINDO! Fugimos novamente, sem a chance de procurar mantimentos ou combustíveis e os zumbis estão lá, se deliciando com o sangue alheio...”
Sonho maldito!

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